E se a Terra também tivesse anéis como Saturno? Como seria?

De todos os planetas do Sistema Solar, Saturno é sem dúvida um dos mais belos. Com seu enorme conjunto de anéis orbitando o disco planetário, o gigante gasoso proporciona um verdadeiro espetáculo celeste, até mesmo quando visto com modestos telescópios. Imaginar como seria o céu de Saturno visto por um hipotético observador não é muito difícil, mas e se a Terra também tivesse seu conjunto de anéis? Como seria o nosso céu?

Recentemente, um interessante vídeo postado na internet tenta simular essa paisagem ao apresentar o céu terrestre visto de diversas localidades diferentes. A animação foi feita pelo artista espanhol Roy Prol, que alinhou os hipotéticos anéis com o equador terrestre e deu uma verdadeira volta ao mundo respeitando as latitudes e longitudes de cada localidade. O resultado é uma verdadeira obra de arte e um convite ao relaxamento.

Belas Paisagens

Devido à inclinação zero, nas cidades próximas ao equador – como Quito – os anéis aparecem como um fino traço, totalmente perpendiculares em relação ao horizonte. Por outro lado, nas cidades situadas em latitudes mais elevadas o conjunto anelar se torna muito maior, além de se localizar mais próximo ao horizonte, como na cidade de Malmo, na Suécia.

Durante a Noite

Da mesma forma que nossa Lua reflete os raios solares e pode ser vista durante a noite, os anéis terrestres também podem ser observados contra o céu escuro noturno, proporcionando cenas verdadeiramente deslumbrantes em algumas regiões. Em plena noite nova-iorquina os anéis são um espetáculo à parte. Em Ayers Rock, na Austrália, a composição ganha ainda mais vida quando os gigantescos anéis emolduram a Lua cheia a meia-altura. Em Kuala Lumpur, na Malásia, as torres Petronas com 452 metros de altura parecem tentar tocar os distantes anéis orbitais.

Em Teerã, na capital do Irã, o sistema de discos é visto à noite ao fundo do monumento Shayad, criado em 1971 para comemorar os 2500 anos da criação do Império Persa. Uma verdadeira obra de arte.

Paris, Rio de Janeiro, Madri, Colônia. Diversas cidades desfilam suas típicas paisagens, sempre tendo ao fundo o imponente anel terrestre, que apesar de ser apenas uma obra de ficção, não deixa de encantar pelo bom gosto e excelente exercício de imaginação. Vale a pena conferir!

Fonte: Apolo11

Como evitar ser abduzido por alienígenas

As vezes aparecem coisas tão hilárias que não podemos simplesmente passar despercebidos por ela.
Assim que eu vi esse post da Revista Super Interessante, na hora pensei “Esse tem que ir pro blog!”.
Eu acredito que possa existir vida inteligente em outros sistemas solares ou até mesmo em outras dimensões (principalmente em outras dimensões), mas sua forma e aparência eu desacredito que seja de algum jeito com que já tenhamos pensado.

Enfim… vamos às dicas da ufóloga Ann Druffel:

O que fazer se um dia você cruzar com uma dessas criaturinhas serelepes?!

Cientistas não costumam levar a sério a existência de ETs. Mas a ufologista Ann Druffel pesquisou o tema durante 40 anos e concluiu que, sim, as criaturinhas estão por aí. O objetivo delas? Estudar a estrutura do corpo humano. Como se defender? A tarefa não é simples…

1. O INIMIGO De acordo com relatos de pessoas atacadas no Arizona, aliens têm uma epiderme bastante fina, a ponto de ser possível ver os órgãos dentro do corpo. É uma camada transparente, que os deixa quase invisíveis.
2. FAÇA LUZ São raros os relatos de ataques diurnos, o que sugere que aliens não gostam de luz. Para evitar o encontro indesejado, deixe uma luz acesa em casa à noite. Também vale dormir com uma lanterna na mão.
3. USE SAL Relatos equiparam a pele dos ETs à da lagartixa. Testes mostraram que, nesses animais, o sal age como agente corrosivo da epiderme. E você com isso? Cerque a cama com sal se quiser manter os aliens longe.
4. CONSTRUA UMA GAIOLA Abduções costumam acontecer com os agressores bem próximos da vítima. Colocar sua cama numa gaiola com barras de ferro deve evitar a aproximação de seres indesejados.
5. LIGUE O VENTILADOR Um simples ventilador ligado pode ajudar a manter os aliens afastados. Segundo Ann, o barulho das pás em movimento interfere na capacidade extra-sensorial dos ETs.
ALERTA Não tente se comunicar com essas criaturas. Elas querem apenas fazer experiências físicas em humanos e não estão abertas ao diálogo. Em caso de abdução, o melhor é se defender. E, para isso, transformar seu quarto numa fortaleza à prova de alienígenas é um bom começo.

Post original do Super Interessante

O sinal Wow e a busca por inteligência extraterrestre

Não é segredo para ninguém que diversos cientistas se dedicam a tentar contato com outras civilizações em outros planetas, mesmo que estejam há muitos anos-luz de distância. Para isso usam poderosos radiotelescópios, que tentam detectar algum sinal “não natural” vindo de algum ponto do espaço. É uma busca ingrata e demorada, que até hoje não apresentou nenhuma prova da existência de inteligência extraterrestre. No entanto, em 1977, um misterioso sinal foi recebido aqui na Terra e é considerado até hoje o único sinal que possa ter sido emitido por uma civilização distante.

Anotação do radio astrônomo Jerry Ehman ao lado dos códigos de intensidade do sinal captado em 15 de agosto de 1977.

Era 15 de agosto de 1977 e como fazia todas as noites, o radio-astrônomo Jerry Ehman analisava os dados captados pelo radiotelescópio Big Ear, ou “Orelhão”, da Universidade de Ohio.

Como de costume, a maioria dos sinais captados já eram bem conhecidos do pesquisador e não passavam de emissões provenientes de galáxias e satélites. De repente, um fraco sinal diferente dos demais começou a aumentar gradualmente de intensidade até atingir o pico, decaindo e desaparecendo em seguida. O tempo total de detecção foi de exatos 72 segundos e sua intensidade era tão grande que ultrapassou o limite da escala preparada para as observações.

Pego de surpresa e sem muito tempo para analisar cientificamente o fato, Ehman escreveu ao lado dos códigos que representavam os sinais, na folha impressa pelo computador, a intensidade do evento que acabara de presenciar: “WOW !”

Analisando a posição da antena, conclui-se que as ondas eletromagnéticas detectadas eram provenientes da constelação de Sagitário e tinha a freqüência de 1420.4556 MHz, correspondente à famosa linha de 21 cm do hidrogênio, também chamada de “janela da água” em radioastronomia.

Radiotelescópio Big Ear, no campus da Universidade de Ohio. As antenas originais foram desmontadas em 1998. Crédito: Projeto SETI - Search for Extra-Terrestrial Intelligence.

A estrela mais próxima que existe naquela direção está a pelo menos 220 anos-luz de distância. Desse modo, se o sinal partiu mesmo daquela região, foi um evento astronômico de gigantesca potência e que até hoje não foi identificado pelos cientistas.

Sinal Diferente

No entanto, o que mais intrigou os pesquisadores e tornou o sinal “wow” particularmente interessante, foi o modo como cresceu e diminui de intensidade durante os 72 segundos de duração. Por que?

O radiotelescópio Big Ear não é giratório e sim fixo no solo. Seu movimento de varredura é dado pela própria rotação da Terra e capta os sinais provenientes do espaço através de um feixe de recepção bastante estreito apontado para o infinito. Como em todas as antenas parabólicas ou direcionais, a sensibilidade é maior na região central do feixe, diminuindo nas laterais. Assim, sempre que uma fonte de rádio vinda do espaço cruzava o radiotelescópio, essa aumentava de intensidade quando a rotação da Terra trazia o sinal para o centro do feixe e diminuía logo em seguida.

No caso do Big Ear, a largura desse feixe de recepção era extremamente estreita, com 8 minutos de arco e qualquer sinal que viesse do espaço levava sempre 72 segundos para atravessar o feixe. E foi exatamente isso o que ocorreu naquela noite.

Descartando hipóteses

Se o radiotelescópio tivesse sido alvo de algum sinal da Terra a intensidade iria crescer quase que imediatamente e diminuir também de forma abrupta. Por outro lado, se o sinal fosse proveniente de algum satélite terrestre também não apresentaria o intervalo de detecção de exatos 72 segundos.

Alguns poderiam supor que algum engraçadinho quisesse enganar os pesquisadores, simulando uma transmissão clandestina na faixa da linha do hidrogênio, mas dadas as características do sinal essa hipótese também foi descartada. Como explicado, a antena do radiotelescópio é fixa e possui o feixe de recepção extremamente estreito. Para se ter uma idéia, são necessários quase 6 minutos de varredura para cobrir uma região do céu de tamanho angular igual à Lua. Em outras palavras, o engraçadinho teria que ir ao espaço, permanecer imobilizado, ligar seu transmissor e esperar a Terra posicionar a antena do radiotelescópio à sua frente.

Para ser considerado como vindo de um ponto fixo no espaço, o sinal deveria crescer, atingir intensidade máxima e decair conforme a rotação da Terra movimentasse a antena. Além disso, deveria estar na freqüência da linha do hidrogênio, sugerida para tentar contatos extraterrestres. O sinal “WOW” cumpriu todos esses requisitos, caracterizando-o como uma verdadeira emissão vinda de uma fonte fixa do céu, mas de origem desconhecida.

Naquela ocasião, o próprio observatório levantou a hipótese de que o sinal poderia ser o reflexo de uma transmissão terrestre, rebatida em algum satélite geoestacionário, mas nenhum satélite encontrava-se naquela posição do céu no momento do evento.

Pelas razões apresentadas o sinal “Wow” é um forte candidato SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence) já que ao que tudo indica, veio de fato do céu e não foi causado por interferência humana.

Dois feixes – Um Sinal

No entanto, um pequeno detalhe pode afetar o otimismo dos pesquisadores.

O radiotelescópio da Universidade de Ohio utilizava dois feixes para fazer a varredura, ambos situados lado a lado. Qualquer fonte de sinais que viesse do espaço seria captado no primeiro feixe por exatos 72 segundos e 3 minutos depois também seria detectada pelo segundo feixe por 72 segundos, mas isso não aconteceu.

Desde então, diversas experiências foram feitas em diversos comprimentos de ondas, sempre focadas na mesma direção do céu. Receptores mais sensíveis foram utilizados e diversos intervalos de tempo foram escolhidos na tentativa de se captar algum sinal periódico, mas desde 1977 nenhum sinal que chamasse a atenção foi detectado. Até agora, mais de 30 anos depois, não se chegou a uma explicação lógica sobre a origem do famoso sinal WOW.

Por que o Hidrogênio

Todos sabem que o hidrogênio é o elemento mais abundante do Universo. Sua freqüência natural de emissão é 1420.4556 MHz, também chamada de linha de 21 cm ou “janela da água”. Por ser o elemento em maior quantidade no universo, acredita-se que essa também seja a freqüência mais óbvia para se tentar algum contato com outras civilizações, tanto para transmissão como para recepção de sinais. Em 1977 o sinal WOW foi detectado exatamente nessa freqüência.

Sol cruza equador celeste e marca início do outono

Exatamente às 14h32 deste sábado um interessante evento astronômico marca a entrada do outono no hemisfério sul. Trata-se do equinócio de março, um dos dois momentos anuais em que o Sol cruza o plano do equador celeste, a linha imaginária do equador terrestre projetada na abóbada do céu.

Equinócio é uma palavra originada do latim e significa “noite igual”, já que nos dias em que ocorrem as noites e os dias têm a mesma duração. Além de março, o equinócio acontece também próximo dia 23 de setembro, quando tem início a primavera no hemisfério Sul.

Estações

Durante sua translação ao redor do Sol a Terra passa por quatro momentos bem definidos e que marcam o início das estações do ano. Os solstícios marcam o início do verão e do inverno enquanto os equinócios marcam a primavera e o outono.

Como se sabe, a Terra não gira sobre seu eixo no mesmo plano da translação e sim com uma inclinação acentuada de 23.5 graus. Essa inclinação é a responsável direta pelas diferentes estações do ano, pois faz com que os raios de Sol atinjam o planeta de forma diferente em cada uma delas, alterando significativamente o clima.

Cruzamento Equatorial

Aqui da Terra, diariamente o Sol aparenta se deslocar do leste para o oeste, sobre uma linha imaginária denominada eclíptica.

Se imaginarmos a linha do equador da Terra projetada na abóbada celeste, veríamos que durante o solstício de inverno o Sol se localiza exatamente 23.5 graus ao Sul dessa linha, enquanto no solstício de verão aparentaria estar a 23.5 graus ao norte. Nos equinócios, entretanto, o astro-rei é visto exatamente sobre ela, como mostra a figura no topo da página. Ela mostra o céu visto às 14h32 deste sábado, dia 20, momento exato em que o Sol toca a linha imaginária do equador celeste.

O próximo cruzamento do Sol sobre a linha equatorial celeste ocorrerá em 23 de setembro, às 00h09, quando terá início a primavera no hemisfério Sul.

Fonte: Apolo11

NASA encontra vida sob o gelo

A 168 metros de profundidade, abaixo da plataforma de gelo oeste da Antártida, a NASA encontrou algo que não esperava: um pequeno camarão.

A descoberta é curiosa, pois o local de exploração, apesar de não tão profundo, fica completamente às escuras.
Sem acesso à luz do Sol, cientistas não esperavam achar nada mais do que alguns micróbios. Outro elemento que contribui para a surpresa é o fato de o animal estar a mais de 20 km de distância do mar aberto.

A criatura foi filmada em novembro do ano passado, quando câmeras especiais observavam o gelo por baixo, mas as imagens só foram divulgadas esta semana.

Na página da NASA, é possível ver e baixar o filme no qual o crustáceo aparece.