Solstício: fotógrafo registra nascer do Sol em Stonehenge

O nascer do sol já é algo maravilhoso de presenciar, no solstício então, melhor ainda…
O que me diz então de presenciar o nascer do Sol no solstício de inverno em Stonehenge?!
Algo fantástico demais, só de imaginar.

O fotógrafo Max Alexander, nos permitiu ter um pouco desse “gostinho”, tirando uma das mais belas fotos do Stonehenge, na minha opinião.
Fiquem um pouco com  o nascer do Sol no lugar mais perfeito para ser observado.

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No último dia 21 de junho, o Sol atingiu o ponto mais setentrional do céu do planeta e marcou o início do verão no hemisfério Norte e inverno no hemisfério Sul. Mesmo sendo um evento astronômico bastante comum, em alguns lugares do planeta o acontecimento parece ter um sabor bastante especial.

Nascer do Sol no dia do Solstício de Verão do hemisfério norte. Crédito: Max Alexander, Science & Tecnology Facility Council, do Reino Unido, Nasa/APOD, Apolo11.com.

A imagem acima foi feita em Stonehenge, na Grã-Bretanha e registra um pitoresco nascer do Sol sobre as misteriosas pedras ali colocadas há mais de 4.500 anos. A cena foi registrada pelo fotógrafo inglês Max Alexander, no dia do solstício de junho de 2008.
A origem da construção de Stonehenge ainda é alvo de muitas especulações, mas a mais provável é que monumento foi concebido para que um observador localizado em seu interior possa determinar com bastante precisão o momento astronômico de eventos significativos, como a passagem de planetas, estrelas e naturalmente os solstícios e equinócios. Basta se posicionar entre os 70 blocos que compõe o observatório e olhar na direção correta.
Acredita-se que o observatório tenha sido criado em função das necessidade agrícolas, uma vez que o ritmo da sociedade dos povos pré-históricos estava ligada diretamente aos ciclos das estações do ano e conhecer exatamente esses períodos era condição fundamental para a escolha das épocas de plantio e colheita.
Vale a pena notar que mesmo levando-se em conta a precessão do eixo terrestre ao longo de milhares de anos, até hoje, no dia 21 de junho, o Sol continua a nascer em perfeito alinhamento sobre a pedra principal de Stonehenge, mostrando a grande precisão alcançada pelos seus construtores, 3.500 anos A.C.

Fonte: Apolo11

Solstício de Inverno

Apesar de imperceptível, exatamente às 08h28 de segunda-feira (21/06/2010) os raios solares atingiram o hemisfério Sul da Terra menos diretamente do que nos outros dias do ano. Esse fenômeno é chamado de Solstício de Junho (ou de Inverno), mas é popularmente conhecido por marcar o início do inverno no hemisfério sul e verão no hemisfério norte.

Esse fenômento é causado por dois fatores astronômicos e naturais: a translação da Terra ao redor do Sol e a inclinação do eixo terrestre. Ao contrário do que muitos pensam, as estações do ano nada tem nada a ver com a aproximação maior ou menor entre a Terra e o Sol.

A figura acima ajuda a compreender o fenômeno. Para dar uma volta ao redor do Sol, a Terra leva 365 dias e mais seis horas. Durante essa viagem, a inclinação do eixo não muda e sempre parece apontar para a mesma posição no espaço. Essa inclinação, que é de 23.5 graus, faz com que os hemisférios recebam a incidência de raios solares de forma diferente durante o ano.


Durante o Soltício de Inverno, a inclinação do eixo é mínima no hemisfério Sul (lado direito do gráfico), fazendo com que as regiões abaixo da linha do Equador sejam atingidas menos diretamente pelos raios do Sol. Por outro lado, o hemisfério Norte do planeta estará sendo mais favorecido, com maior incidência solar. Ou seja, enquanto nós comemoramos a chegada do inverno, os habitantes do hemisfério norte comemoram o início do verão.

Pelo gráfico é possível ver que a situação se inverte no mês de dezembro, quando teremos o Solstício de Verão, marcando o início da temporada da estação quente abaixo do equador e o início do inverno no hemisferio norte.

O solstício de inverno também é marcado pelo dia mais curto do ano aqui no hemisfério sul e até a próxima estação as noites serão mais longas que os dias.

Leia também: Sol cruza equador celeste e marca início do outono

Fonte: Apolo11

Sol cruza equador celeste e marca início do outono

Exatamente às 14h32 deste sábado um interessante evento astronômico marca a entrada do outono no hemisfério sul. Trata-se do equinócio de março, um dos dois momentos anuais em que o Sol cruza o plano do equador celeste, a linha imaginária do equador terrestre projetada na abóbada do céu.

Equinócio é uma palavra originada do latim e significa “noite igual”, já que nos dias em que ocorrem as noites e os dias têm a mesma duração. Além de março, o equinócio acontece também próximo dia 23 de setembro, quando tem início a primavera no hemisfério Sul.

Estações

Durante sua translação ao redor do Sol a Terra passa por quatro momentos bem definidos e que marcam o início das estações do ano. Os solstícios marcam o início do verão e do inverno enquanto os equinócios marcam a primavera e o outono.

Como se sabe, a Terra não gira sobre seu eixo no mesmo plano da translação e sim com uma inclinação acentuada de 23.5 graus. Essa inclinação é a responsável direta pelas diferentes estações do ano, pois faz com que os raios de Sol atinjam o planeta de forma diferente em cada uma delas, alterando significativamente o clima.

Cruzamento Equatorial

Aqui da Terra, diariamente o Sol aparenta se deslocar do leste para o oeste, sobre uma linha imaginária denominada eclíptica.

Se imaginarmos a linha do equador da Terra projetada na abóbada celeste, veríamos que durante o solstício de inverno o Sol se localiza exatamente 23.5 graus ao Sul dessa linha, enquanto no solstício de verão aparentaria estar a 23.5 graus ao norte. Nos equinócios, entretanto, o astro-rei é visto exatamente sobre ela, como mostra a figura no topo da página. Ela mostra o céu visto às 14h32 deste sábado, dia 20, momento exato em que o Sol toca a linha imaginária do equador celeste.

O próximo cruzamento do Sol sobre a linha equatorial celeste ocorrerá em 23 de setembro, às 00h09, quando terá início a primavera no hemisfério Sul.

Fonte: Apolo11