Freada por paraquedas, cápsula espacial Dragon retorna à Terra


A cápsula espacial Dragon retornou à Terra nesta quinta-feira, após permanecer seis dias atracada à Estação Espacial Internacional. O pouso ocorreu no oceano Pacífico de acordo com o planejado, a 800 km da costa do sudoeste da Califórnia.

Cápsula Dragon antes de ser resgatada no oceano Pacífico.

A Dragon se separou da ISS às 06h49 BRT, após ser liberada pelo braço robótico Canadarm, da ISS. O processo de reentrada teve início às 11h51 BRT, após 9 minutos de ignição dos foguetes que tiraram a cápsula de órbita.

Após enfrentar a escaldante temperatura da reentrada, as 12h36 BRT os paraquedas da Dragon se abriram sobre o Pacífico. A descida demorou cerca de 8 minutos até que às 12h42 a nave tocou o oceano na altura da Califórnia.

Momento em que a cápsula Dragon é solta no espaço pelo braço robótico Canadarm. [Créditos: Nasa-TV e Apolo11.com]

Após tocar o oceano, navios da marinha amerciana passaram a procurar pela cápsula nas proximidades do local previsto para a queda e às 13h00 BRT as primeiras imagens do artefato já eram transmitidas aos controladores da missão.

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Nave Dragon pronta para primeira missão à Estação Espacial

Olá a todos que assinam o blog por e-mail e todos que me acompanham por aqui. Sei que fiquei muito tempo inativo, mas pretendo voltar a publicar artigos interessantes, sempre que possível. Estou retomando aos poucos, então continuem acompanhando 😉

[ATUALIZAÇÃO 13/06]: Para quem está dizendo “Ah, notícia de 1 mês atrás!”, eu sei, é que essa notícia PRECISAVA constar aqui 🙂 Como estou voltando a atualizar o blog agora, ainda estou colocando as coisas em dia.

Abraços!

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Sem atraso

Está tudo pronto para o primeiro voo espacial privado para a Estação Espacial Internacional.

A empresa SpaceX vai inaugurar os Serviços de Transportes Orbitais Comerciais (COTS), patrocinados pela NASA.

O programa tem como objetivo criar uma opção norte-americana para voltar ao espaço. Hoje o país é totalmente dependendo da Rússia e de suas naves Soyuz para ir à Estação Espacial.
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NASA apresenta conceito de nave espacial

Nesta configuração completa, a Nautilus poderia manter uma tripulação de 6 astronautas por um período de até 2 anos. (Imagem: NASA)

Nautilus

A NASA divulgou os primeiros esboços de uma nave espacial voltada para a exploração espacial de longa duração.

A nave, chamada Nautilus-X, é projetada para ficar permanentemente no espaço, ou seja, ela deverá ser construída no espaço e não terá estrutura própria para pousar em planetas, luas e asteroides.

Contudo, a nave é modular, e pode ser construída em diversas configurações, dependendo da missão.

Como os módulos são interconectados de maneira semelhante aos módulos da Estação Espacial Internacional, os veículos de pouso podem ir acoplados ao corpo principal da nave, separando-se quando a Nautilus entrar em órbita do alvo a ser explorado.

Nautilus é uma homenagem ao submarino do capitão Nemo, o personagem de Júlio Verne em Vinte Mil Léguas Submarinas. Nautilus-X é uma sigla um tanto forçada para Atmospheric Universal Transport Intended for Lengthy United States X-ploration.

Esta seria uma configuração para exploração de um asteroide ou outro corpo celeste próximo à Terra. (Imagem: NASA)

Gravidade artificial

O que mais se destaca na nave é a presença de uma estrutura giratória destinada a gerar gravidade artificial.

A chamada “centrífuga integrada” pode ser um elemento importante para o conforto e bem-estar da tripulação, além de minimizar os efeitos danosos do ambiente de microgravidade sobre a saúde humana, ainda que não seja capaz de gerar o ambiente equivalente a 1G.

Em uma configuração completa, incluindo a capacidade para múltiplas missões – como a exploração de mais de um alvo no espaço – a Nautilus poderia manter uma tripulação de 6 astronautas por um período de até 2 anos.

A NASA estima que a Nautilus poderá ser construída usando a Estação Espacial Internacional como estaleiro. (Imagem: NASA)

O bloco básico de construção da nave são as estruturas infláveis atualmente em desenvolvimento pela Bigelow Aerospace, que planeja colocar um hotel espacial em órbita da Terra.

A NASA estima que a Nautilus poderá ser construída usando a Estação Espacial Internacional como estaleiro.

A construção levaria pouco mais de 5 anos (64 meses) a um custo estimado em US$3,7 bilhões, o que não inclui os módulos de pouso na Lua, em Marte em em algum asteroide.

Concepção do uso da Nautilus como um posto avançado, estacionado no Ponto de Lagrange L1, para a exploração da Lua. (Imagem: NASA)

Leia também: Vem aí o hotel espacial

Fonte: Inovação Tecnológica

Endeavour leva ao espaço módulo de serviço e cúpula panorâmica

Acabou não dando pra postar ontem, sorry ^^

Com apenas um dia de atraso, mas dentro da hora marcada, o Ônibus espacial Endeavour partiu na manhã de segunda-feira (08/02) da plataforma de Cabo Kennedy, na Flórida, com destino à Estação Espacial Internacional, ISS. O lançamento foi o último disparo de um ônibus espacial a ocorrer no período noturno e o 32º voo com destino ao complexo orbital.

Ônibus espacial Endeavour, após lançado para a missão STS-130 para enviar o módulo Tranquility à Estação Espacial Internacional


Havia a preocupação inicial de que as condições do tempo nas pistas de aterrissagem de emergência não colaborassem e o lançamento pudesse ser suspenso, mas assim que o as condições meteorológicas se tornaram satisfatórias na pista de Zaragoza, na Espanha, os diretores de voo concordaram que não havia mais impedimentos e o lançamento ocorreu às 07h14 pelo horário de Brasília. Dois minutos depois os propulsores de combustível sólido se desprenderam das laterais do ônibus e oito minutos após a ignição era a vez do gigantesco tanque de combustível ser descartado, com o Endeavour entrando na órbita da Terra.

Batizada de STS-130, a missão é composta de seis astronautas que permanecerão no espaço por 13 dias. Durante esse período serão realizadas três atividades extraveiculares – EVAs – com o objetivo principal de anexar à ISS o módulo pressurizado de trabalho “Tranquility”, além de uma cúpula panorâmica de seis janelas, que permitirá melhor capacidade de observações da Terra e do espaço.

A missão STS-130 será comandada pelo coronel George Zamka, auxiliado pelo piloto da força aérea Terry Virts, em sua primeira participação em voos espaciais. As atividades extraveiculares serão conduzidas por quatro especialistas: a capitã da marinha Kay Hire, em seu sua segunda missão, Nicholas Patrick, também na segunda missão, o veterano de três voos Steve Robinson e o tenente-coronel Bob Behnken, também na segunda missão.

Cada um dos passeios espaciais terá duração aproximada de 6.5 horas. O primeiro ocorrerá no quinto dia da missão, quando os astronautas Behnken e Patrick removerão a cobertura de proteção do módulo Unity, que receberá o módulo Tranquility com auxílio do braço robótico. Em seguido os astronautas instalarão quatro sistemas de cabos entre os módulos Unity e Tranquility, necessários à alimentação e comunicação do módulo.

No sétimo dia tem início o segundo passeio espacial, quando os conectores do sistema de refrigeração entre os módulos Unity e Tranquility serão instalados pelos astronautas Behnken e Patrick. Além disso, a dupla de especialistas posicionará uma das faces do módulo Traquility em direção à Terra. Esse procedimento permitirá que a cúpula panorâmica seja reposicionada no próximo passeio espacial.

No décimo dia os mesmos astronautas voltam ao espaço e acionam definitivamente as linhas de refrigeração do Tranquility e os cabos de dados. Em seguida removerão a proteção da cúpula e instalarão os corrimões de segurança ao seu redor.

Da Apollo11

Para mais vídeos da NASA em Alta Resolução, você pode baixar AQUI. (:

Soyuz TMA-16 já está acoplada ao novo módulo Poisk

A equipe Soyuz TMA-16 concluiu com sucesso nesta quinta-feira (21), a operação que desconectou a nave russa do módulo Zvezda e acoplou ao novo módulo Poisk da Estação Espacial Internacional (ISS).

A manobra foi feita manualmente pelo cosmonauta russo Maxim Surayev às 8h24, no horário de Brasília, segundo informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

O módulo Zvezda está livre para o engate da nave Progress M-04M, prevista para ser lançada no dia 3 de fevereiro da base de Baikonur, no Cazaquistão. A altura da plataforma orbital será corrigida durante este fim de semana com a ajuda dos propulsores do módulo Zvezda.

A nave russa Soyuz TMA-16 retorna à Terra só em março trazendo o astronauta da Nasa Jeff Williams e o cosmonauta Maxim Surayev.

Em abril, a Soyuz TMA-18 levará à ISS três novos tripulantes, os cosmonautas russos Aleksandr Skvortsov e Mikhail Kornienko e a astronauta americana Tracy Caldwell. A nave deverá realizar o engate no novo módulo Poisk.

Além da Rússia, os Estados Unidos vão continuar utilizando as naves espaciais Soyuz para colocar astronautas em órbita no que vem. Até final de 2010, os ônibus da agência espacial americana já devem estar fora de circulação.

Foto: Soyuz TMA-16 foi acoplada com sucesso ao novo módulo Poisk na Estação Espacial Internacional em operação nesta quinta-feira.
Crédito: Roscomos
Fonte: Apolo11