Galáxia mais densa descoberta nas vizinhanças da Via Láctea

Bom dia!

Estou de volta com mais informações sobre o universo! Estou tentando aos poucos voltar a atualizar o blog 😉 Mas e aí, já pensou em deitar na grama a noite e ver milhares de estrelas e planetas aglomeradas no céu noturno?! Pois é, infelizmente neste caso não haveria noite, mas com certeza poderíamos aproveitar bastante a vista!

A galáxia-anã ultracompacta foi encontrada no aglomerado de galáxias da Virgem. [Imagem: X-ray: NASA/CXC/MSU/J.Strader et al. Optical: NASA/STScI]

A galáxia-anã ultracompacta foi encontrada no aglomerado de galáxias da Virgem. [Imagem: X-ray: NASA/CXC/MSU/J.Strader et al. Optical: NASA/STScI]

Galáxia mais densa

Imagine a distância entre o Sol e a estrela mais próxima de nós, a Alpha Centauri – são 4 anos-luz.

Agora, imagine 10 mil estrelas do tamanho do nosso Sol amontoadas nesse mesmo espaço.

Esta é a densidade de uma galáxia supercompacta que acaba de ser descoberta por uma equipe internacional de astrônomos.

“Esta galáxia é mais maciça do que qualquer galáxia-anã ultracompacta de tamanho comparável,” disse Jay Strader, da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos. “E é, sem dúvida, a galáxia mais densa conhecida no universo local.”

A galáxia-anã ultracompacta foi encontrada no aglomerado de galáxias da Virgem, um grupo de galáxias localizado a cerca de 54 milhões de anos-luz da Via Láctea.

O que torna esta galáxia, chamada M60-UCD1, tão notável é que cerca de metade da sua massa está concentrada dentro de um raio de apenas 80 anos-luz.

Isso torna sua densidade de estrelas cerca de 15 mil vezes maior do que a encontrada nas vizinhanças da Terra na Via Láctea.

“Viajar de uma estrela para outra seria muito mais fácil na M60-UCD1 do que na nossa galáxia,” disse Strader. “Como as estrelas estão muito mais próximas umas das outras nesta galáxia, levaria apenas uma fração do tempo.”

Bibliografia:

The Densest Galaxy
Jay Strader, Anil C. Seth, Duncan A. Forbes, Giuseppina Fabbiano, Aaron J. Romanowsky, Jean P. Brodie, Charlie Conroy, Nelson Caldwell, Vincenzo Pota, Christopher Usher, Jacob A. Arnold
Astrophysical Journal Letters
Vol.: ApJ 775 L6
DOI: 10.1088/2041-8205/775/1/L6

Fonte: Inovação Tecnológica

Freada por paraquedas, cápsula espacial Dragon retorna à Terra


A cápsula espacial Dragon retornou à Terra nesta quinta-feira, após permanecer seis dias atracada à Estação Espacial Internacional. O pouso ocorreu no oceano Pacífico de acordo com o planejado, a 800 km da costa do sudoeste da Califórnia.

Cápsula Dragon antes de ser resgatada no oceano Pacífico.

A Dragon se separou da ISS às 06h49 BRT, após ser liberada pelo braço robótico Canadarm, da ISS. O processo de reentrada teve início às 11h51 BRT, após 9 minutos de ignição dos foguetes que tiraram a cápsula de órbita.

Após enfrentar a escaldante temperatura da reentrada, as 12h36 BRT os paraquedas da Dragon se abriram sobre o Pacífico. A descida demorou cerca de 8 minutos até que às 12h42 a nave tocou o oceano na altura da Califórnia.

Momento em que a cápsula Dragon é solta no espaço pelo braço robótico Canadarm. [Créditos: Nasa-TV e Apolo11.com]

Após tocar o oceano, navios da marinha amerciana passaram a procurar pela cápsula nas proximidades do local previsto para a queda e às 13h00 BRT as primeiras imagens do artefato já eram transmitidas aos controladores da missão.

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Nave Dragon pronta para primeira missão à Estação Espacial

Olá a todos que assinam o blog por e-mail e todos que me acompanham por aqui. Sei que fiquei muito tempo inativo, mas pretendo voltar a publicar artigos interessantes, sempre que possível. Estou retomando aos poucos, então continuem acompanhando 😉

[ATUALIZAÇÃO 13/06]: Para quem está dizendo “Ah, notícia de 1 mês atrás!”, eu sei, é que essa notícia PRECISAVA constar aqui 🙂 Como estou voltando a atualizar o blog agora, ainda estou colocando as coisas em dia.

Abraços!

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Sem atraso

Está tudo pronto para o primeiro voo espacial privado para a Estação Espacial Internacional.

A empresa SpaceX vai inaugurar os Serviços de Transportes Orbitais Comerciais (COTS), patrocinados pela NASA.

O programa tem como objetivo criar uma opção norte-americana para voltar ao espaço. Hoje o país é totalmente dependendo da Rússia e de suas naves Soyuz para ir à Estação Espacial.
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Telescópio Hubble descobre quarta lua na órbita de Plutão

Apolo11.comAtravés de dados coletados pelo telescópio espacial Hubble, cientistas estadunidenses confirmaram nesta semana a presença de mais uma lua na órbita do planeta-anão plutão, elevando para quatro o número de satélites naturais que orbitam o distante corpo gelado.

Detecção e confirmação da lua P4 ao redor de Plutão, em imagens captadas pelo telescópio Hubble em 28 de junho de 2011 e 3 de julho de 2011. (Crédito: Nasa/ESA/M. Showwalter/Seti/Apolo11.com)

Batizado temporariamente de P4, o novo satélite de Plutão foi descoberto durante uma pesquisa que tinha como objetivo a detecção de anéis ao redor do planeta-anão. De acordo com os pesquisadores, P4 tem entre 13 e 24 km de distância e é o menor objeto a orbitar Plutão. Caronte, a maior lua do sistema tem 1043 km de diâmetro enquanto Nix e Hydra têm entre 32 e 113 km.

“É impressionante como as câmeras do Hubble conseguiram detectar um objeto tão pequeno a mais de 5 bilhões de quilômetros”, disse o cientista Mark Showalter, ligado ao Instituto Seti e chefe da pesquisa que levou à descoberta de P4.

“Esta descoberta é fantástica. Agora que sabemos que existe mais um satélite poderemos planejar observações em close-up nas futuras aproximações da sonda”, disse Alan Stern, pesquisador-Chefe da missão New Horizons junto ao Southwest Research Institute.

Atual (2011) sistema de satélites de Plutão. (Crédito: Nasa/ESA/M. Showwalter/Seti/Apolo11.com)

O objetivo da New Horizons será registrar informações de Plutão, sua lua Caronte e de uma região do sistema solar conhecida por Cinturão de Kuiper. A sonda foi lançada em janeiro de 2006 e deverá entrar na órbita de Plutão em 2015. A missão está programada para durar cinco meses, mas com a descoberta do novo objeto poderá ser estendida.

P4 está localizada entre as orbitas de Nix e Hydra, também descobertas pelo telescópio espacial Hubble, em 2005. Caronte foi descoberta em 1978 pelo Observatório Naval dos EUA, mas só foi registrada como um objeto separado de Plutão em 1990, também com a ajuda do telescópio Hubble.

A primeira vez que P4 foi observado foi em 28 de junho de 2011, através da câmera grande angular 3 (Wide Field Camera 3), mas só foi confirmado em imagens subsequentes registradas em 3 e 18 de julho. De acordo com os cientistas responsáveis pela descoberta, P4 não foi observado em imagens anteriores devido ao curto tempo de exposição das fotografias. Existe uma pequena chance de P4 ter sido detectado como um ponto muito tênue em sondagens feitas em 2006, mas os frames foram ignorados por estar demasiadamente obscurecido.

Acredita-se que todo o sistema de luas de Plutão tenha se formado após a colisão do planeta-anão com um objeto de dimensões planetárias, nos primórdios do Sistema Solar. Após a colisão, milhares de fragmentos arremessados teriam se aglutinado, formando a família observada hoje em dia ao redor de Plutão.

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Endeavour inicia retorno final à Terra

Despedida

O ônibus espacial Endeavour despediu-se pela última vez da Estação Espacial Internacional e começou seu regresso rumo à Terra.
Quando pousar, o que deve ocorrer nesta quarta-feira, a nave terá concluído sua 25ª e última missão.
O primeiro voo do Endeavour ocorreu no dia 7 de Maio de 1992. Desde então, foram 299 dias no espaço e quase 200 milhões de km percorridos.

Detector de raios cósmicos

Na Estação Espacial Internacional, astronautas da Endeavour instalaram um detector de raios cósmicos avaliado em US$ 2 bilhões.
O Espectrômetro Magnético Alfa, ou AMS (Alpha Magnetic Spectrometer), é um detector de raios cósmicos que só não é uma nave independente porque suas pesquisas precisam dos supercomputadores da Estação Espacial.
O equipamento tem a capacidade de captar entre 25 milhões e 40 milhões de partículas diariamente. Os dados podem ajudar os cientistas a desvendar segredos do universo.
Depois de ser aposentada, a Endeavour passará a ser exposta em um museu no Estado americano da Califórnia, no oeste do país.

Éééé… infelizmente nossa querida Endeavour ficará fora de atividade e virará peça de museu.
A Endeavour foi o ônibus espacial mais jovem de uma pequena frota de cinco naves que começaram a operar em 1981 e que vão deixar definitivamente de operar em julho, com a missão do Atlantis.
Durante a missão, a tripulação do Endeavour efetuou quatro excursões espaciais para fazer trabalhos de manutenção e instalar novos componentes na estação espacial.
Os seis tripulantes do Endeavour são o comandante Mark Kelly; o piloto da missão, Greg Johnson; os especialistas de missão Mike Fincke, Andrew Feustel e Greg Chamitoff, e o astronauta da Agência Espacial Europeia Roberto Vittori.

Fontes: Inovação Tecnológica e R7